Infiltração é uma boa solução para o meu joelho?

Constantemente, vemos atletas e personalidades da mídia precisando fazer operações e procedimentos em seus joelhos, e uma das técnicas mais tradicionais nessa área é a infiltração; porém, é comum que os pacientes fiquem em dúvida sobre a eficácia desse procedimento – talvez por, às vezes, verem a ação como “ultrapassada”. A pergunta que fica é: essa preocupação tem fundamento?

TIPOS DE INFILTRAÇÃO

De início, é importante frisar: a infiltração ainda é uma técnica muito atual na ortopedia de joelho! Porém, é fundamental entender que ela não serve para tudo, nem para todos.

Existem diversos tipos de infiltração e diversas patologias hoje em dia que podem ser infiltradas. As infiltrações ganharam o estigma dos corticoides (cortisona) – que eram usados dentro das articulações nas décadas de 80 e 90 – para “mascarar” a dor articular em atletas e fazê-los jogar mesmo com lesões graves. Isso, sim, é problemático. 

CORTICOIDE

Sabemos que os corticóides aumentam mesmo o “turn-over” condral, podendo levar a desgastes e deterioração da região. Por isso, não se usa mais este tipo de medicação em altas doses nas articulações de pacientes jovens! Até podemos usá-la como uma ferramenta paliativa em joelhos com artrose grave a fim de postergar por algumas semanas/meses uma prótese, conhecendo-se suas limitações. 

ALTERNATIVAS

Hoje, contudo, temos tipos mais modernos de infiltrações que visam controlar o processo inflamatório da articulação, aliviar mecanicamente a carga articular e, hipoteticamente, até preservar essa articulação! São técnicas mais modernas, mais efetivas e com grande potencial de desenvolvimento ainda – e muitas delas estão disponíveis aqui na @stemortopediabiologica.

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