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Dor nas costas? A maneira que você dorme pode ser o motivo!

Você toma café da manhã, sai de casa, vai ao trabalho, executa as suas obrigações, volta para casa, janta e se prepara para dormir.

O dia inteiro, os lugares que você está muda. O que não muda é a dor constante nas suas costas!

Se você se identificou com esse cenário, este artigo é para você. Existem boas chances que esse problema possa ser resolvido apenas melhorando a posição que você dorme!

Passamos um terço dos nossos dias repousando, relativamente parados da mesma forma por diversas horas.

Pensando desta maneira, fica mais clara a importância de entender a maneira certa de dormir!

Dicas práticas

Procure sempre dormir em um colchão firme (semi-rígido) que dê sustentação à sua coluna. Colchões muito moles não dão estabilidade necessária e podem deixar a coluna em má posição que geram dores ao acordar ou no dia a dia.

Evite travesseiros muito altos ou muito baixos, ou dormir com dois travesseiros. O ideal é que, ao ficar de lado, seu pescoço crie um ângulo reto ao apoiar a cabeça e, ao deitar de barriga pra cima, o travesseiro acomode na curvatura da lordose cervical.

Outra dica é utilizar um travesseiro entre as pernas, para ajudar a alinhar o corpo.

Você costuma acordar com dores no corpo?

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Ácido Hialurônico: o que é e como funciona?

O interesse em saber o que é ácido hialurônico torna-se cada vez mais presente nas consultas. Diversos profissionais diferentes utilizam essa substância, com finalidades que variam conforme as indicações e a especialidade médica! 

A pergunta que fica é: por que ele vem sendo tão utilizado e como ele pode ajudar no desempenho das atividades?

Entendendo a situação

Vamos começar com a definição científica: ácido hialurônico é um biopolímero formado por N-acetilglicosamina e ácido glucurônico, presente no líquido sinovial de todas as articulações. Com o passar do tempo, a quantidade e a qualidade da produção tendem a diminuir.

Entretanto, o ácido hialurônico que utilizamos tem apresentações variáveis, e diferem entre si pela origem, peso molecular, densidade e viscosidade. 

Quanto ao peso molecular, estamos falando de alto, intermediário ou baixo peso. Vale a pena saber que o efeito anti inflamatório dessa substância está mais relacionado ao uso dos ácidos de peso intermediário e alto. 

São esses que, além do efeito biológico, apresentam ótimo efeito mecânico, gerando alívio dos sintomas – notadamente, na articulação do joelho, embora também possa ser usada nas demais.

Qual é o efeito do ácido hialurônico?

Uma característica interessante do ácido hialurônico é o seu efeito articular transitório, porém muitas vezes pode ser que esse seja o tempo suficiente para manutenção do alívio, principalmente quando associado ao tratamento fisioterápico voltado para ganho de força muscular, alongamento e controle neuromuscular. É

Considerada a técnica ortobiológica mais antiga e mais utilizada no Brasil, sendo amplamente coberta por planos de saúde – diretamente ou por reembolso – é uma boa alternativa nos casos refratários ao tratamento medicamentoso e fisioterápico para quem tem osteoartrite. 

Esse é apenas um dos procedimentos que fazemos na Stem para controle dos sintomas – principalmente dor e perda da mobilidade – ocasionados pela artrose (osteoartrite). É um procedimento simples, pouco doloroso e seguro!

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Quem tem “desgaste de cartilagem” pode fazer esporte?

Uma pergunta constante que recebemos no consultório vem de pacientes que tiveram algum diagnóstico de lesão na cartilagem. Pela natureza desse tecido, a cartilagem, essa é uma dúvida pertinente vinda de pessoas preocupadas com a saúde. Hoje, vamos te ajudar a resolver essa dúvida!

Entendendo a situação

Antes de mais nada, devemos entender quais as expectativas do paciente referente às atividades que pode desempenhar. Se, por esporte, entende-se “atividades físicas regulares para manter o corpo e mente saudáveis”, então, mais do que pode, deve-se praticar! 

É importante frisar que, dependendo do grau e local do “desgaste” articular, há atividades que terão um impeditivo maior, assim como esportes que ajudam ou dificultam a recuperação. Lembrando que a atividade física é muitas vezes, um grande aliado dos ortopedistas.

Por esta razão, sempre devemos buscar o médico especialista para ter a melhor orientação! Isso dito, é cada vez mais consensual que o esporte tende a ser muito mais protetor para a articulação do que um vilão para degeneração.

Por que é importante?

Parece contra-intuitivo, mas existe uma razão por trás desse consenso: o maior protetor da articulação e o melhor “amortecedor”, são os músculos!

Quanto mais condicionado o músculo está, melhor fica o poder contrátil e a capacidade de contrair na hora certa. Quando o músculo contrai, absorve a energia do movimento, dissipando-a e não deixando o impacto chegar até a articulação – o que resulta em menos dor e desgaste. 

O sedentarismo, por outro lado, está intimamente relacionado ao desgaste articular. A falta de exercício faz com que o músculo não seja estimulado, resultando em um “amortecedor” menos eficaz e transferindo grande parte do impacto diretamente à articulação.

Resumindo: faça atividade física!

Se está com dor, procure um ortopedista e, após a sua devida recomendação, comece a fazer esporte com a assistência de um bom fisioterapeuta ou um educador físico.

Aos mais envolvidos na rotina esportiva, é possível traçar um quadro de evolução em direção a atividades mais lúdicas e complexas. Faça o esporte que você gosta! Essa é a melhor maneira de nunca abandonar a vida saudável.

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Dor no calcanhar? Entenda o que é a fasceíte plantar.

A dor no calcanhar é uma das queixas mais comuns dos pacientes no consultório. Este sintoma é mais frequentemente causado pela fasceíte plantar (mais conhecido como “esporão plantar”), mas a condição também pode ter outras causas, como: fratura por estresse, tendinite, artrite ou compressão do nervo tibial. Como existem várias possíveis origens desta complicação, é importante ser examinado e diagnosticado corretamente.

O que é a fasceíte plantar?

Fasceíte plantar é uma inflamação da faixa de tecido (fáscia plantar) que se estende desde o calcanhar até os dedos dos pés. Nesta condição, a fáscia primeiro torna-se inflamada e, em seguida, degenerada, resultando em dor no calcanhar devido micro-lesões diárias.

Quais são os sintomas da fascite plantar?

Os sintomas da fasceíte plantar são:

  • Dor na parte inferior do calcanhar
  • Dor que é geralmente pior ao levantar
  • Dor que aumenta ao longo de um período de meses

As pessoas com fasceíte plantar muitas vezes descrevem que o pior momento da dor acontece quando se levantam de manhã ou depois de terem permanecido sentados por longos períodos de tempo e que, depois de alguns minutos de caminhada, a dor diminui. Normalmente, isto acontece porque caminhar estende a fáscia, aliviando o incômodo. Para algumas pessoas, a dor pode retornar após um longo período em pé.

Quais são as causas da fasceíte plantar?

A principal causa da Fasceíte é a sobrecarga plantar, podendo esta ser devido:

  • Treino esportivo
  • Calçado inadequado
  • Obesidade

Outras causas podem estar relacionadas com o formato dos pés (pé plano ou pé cavo) e processos degenerativos (envelhecimento dos tecidos).

O diagnóstico

A avaliação da história clínica e do exame físico são essenciais para o diagnóstico adequado. Em caso de dúvida ou da possibilidade de outra patologia, poderemos lançar mão de exames de imagem – como a Ressonância Magnética.

Opções de tratamento

A base do tratamento da fasceíte é o alongamento da fáscia plantar, que normalmente está encurtada e degenerada. Este alongamento é realizado na extensão dos dedos, massageando a face plantar do pé. Após a orientação correta no consultório, é possível iniciar estes exercícios em casa; porém, muitas vezes os pacientes são encaminhados também à fisioterapia.

Parte desta estratégia inicial envolve também orientação de calçados e, possivelmente, palmilhas especiais.

Embora a grande maioria dos pacientes (80-90%) com fasceíte plantar respondam ao tratamento não-cirúrgico , uma pequena percentagem de pacientes podem necessitar de imobilizadores noturnos ou até tratamentos mais agressivos, incluindo terapia de ondas de choque, infiltrações ou cirurgias. Discutiremos as melhores opções no consultório.