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Lesão de Menisco

Existem diversos tipos de lesões dos meniscos e cada uma delas requer um tratamento próprio. Por mais assustadora ou desafiadora que pareça ser, nem toda lesão de menisco é cirúrgica!

TIPOS DE LESÃO

Elas podem ser classificadas pelo tipo (traumática, degenerativa/atraumática), pela localização (vascular, avascular ou intervascular), pelo traço de lesão (longitudinal, radial, horizontal, etc) e de muitas outras formas. Uma lesão não é igual a outra! 

Algumas sim, podemos reparar com pontos de sutura. Conforme a dificuldade do caso for aumentando, maior a probabilidade de buscarmos a intervenção cirúrgica para resolver o problema. Contudo, dependendo do tipo de paciente, teremos uma maior tendência de tomar tal decisão. 

O QUE FAZER?

O melhor cenário para isso seria em pacientes jovens, com lesões agudas. Alguns casos são irreparáveis e necessitamos fazer uma meniscoplastia (ressecção da lesão sem tirar o menisco). 

Se você tem mais de 45 anos, por sua vez, há grande chance de ter uma lesão degenerativa (não traumática), que cedem bem ao tratamento não cirúrgico como reabilitação funcional por exemplo. 

O mais frequente é que os pacientes tratados com lesões de menisco voltem ao esporte que praticam. Como dito, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de tratarmos adequadamente e “salvarmos” este menisco.

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Infiltração é uma boa solução para o meu joelho?

Constantemente, vemos atletas e personalidades da mídia precisando fazer operações e procedimentos em seus joelhos, e uma das técnicas mais tradicionais nessa área é a infiltração; porém, é comum que os pacientes fiquem em dúvida sobre a eficácia desse procedimento – talvez por, às vezes, verem a ação como “ultrapassada”. A pergunta que fica é: essa preocupação tem fundamento?

TIPOS DE INFILTRAÇÃO

De início, é importante frisar: a infiltração ainda é uma técnica muito atual na ortopedia de joelho! Porém, é fundamental entender que ela não serve para tudo, nem para todos.

Existem diversos tipos de infiltração e diversas patologias hoje em dia que podem ser infiltradas. As infiltrações ganharam o estigma dos corticoides (cortisona) – que eram usados dentro das articulações nas décadas de 80 e 90 – para “mascarar” a dor articular em atletas e fazê-los jogar mesmo com lesões graves. Isso, sim, é problemático. 

CORTICOIDE

Sabemos que os corticóides aumentam mesmo o “turn-over” condral, podendo levar a desgastes e deterioração da região. Por isso, não se usa mais este tipo de medicação em altas doses nas articulações de pacientes jovens! Até podemos usá-la como uma ferramenta paliativa em joelhos com artrose grave a fim de postergar por algumas semanas/meses uma prótese, conhecendo-se suas limitações. 

ALTERNATIVAS

Hoje, contudo, temos tipos mais modernos de infiltrações que visam controlar o processo inflamatório da articulação, aliviar mecanicamente a carga articular e, hipoteticamente, até preservar essa articulação! São técnicas mais modernas, mais efetivas e com grande potencial de desenvolvimento ainda – e muitas delas estão disponíveis aqui na @stemortopediabiologica.

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Problema de coluna: existe um exercício físico ideal?

Dentro do consultório da Stem, dúvidas surgem por todos os lados. Costumamos receber pacientes preocupados com as suas respectivas complicações físicas e motivados a procurarem as melhores soluções para os seus problemas.

Normalmente, uma das primeiras perguntas que os pacientes fazem é: qual seria o melhor exercício físico para a minha condição?

A nossa resposta é sempre a mesma: “aquele que você mais gosta”!

O QUE É NECESSÁRIO?

O essencial é que essa atividade seja regular. Por isso, nós médicos, especialmente os ortopedistas de coluna, pregamos que o paciente escolha uma atividade que dê prazer e que haja regularidade. Quando o paciente gosta do que faz, com certeza, vai fazer por mais tempo!

É claro que existem níveis de exercício físico e que precisamos adaptar cada plano à pessoa atendida. Se houver a necessidade, nós podemos criar mudanças na execução da atividade, além de possivelmente restringir um determinado movimento.

SOLUÇÕES

As soluções são diversas, variando entre indicar exercícios complementares e repaginar o desejo inicial. Independente de qual alteração específica faremos, o objetivo é sempre adequar a atividade para a necessidade do paciente.

Uma recomendação constante que fazemos é intercalar exercícios aeróbicos (exercícios que ajudam no controle do peso como caminhada, corrida e natação) com os de fortalecimento (exercícios focados na musculatura como o pilates). Esta combinação deixa a rotina de atividades físicas mais completa e otimiza os benefícios para a saúde!

Se você tem dor na coluna e quer começar a praticar exercícios, procure um especialista para melhor avaliação e liberação.

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Coluna travada? Entenda o que pode estar acontecendo.

Uma queixa muito frequente no consultório é a célebre frase: “Dr., travei minha coluna”.

Vindo de diversos tipos de pessoas diferentes com as mais variadas profissões, esse incômodo atormenta muita gente e deve ser trazido ao médico especialista de cada um!

Vamos entender um pouquinho mais sobre esse problema?

O QUE PODE SER

A dor aguda na coluna, normalmente, deriva de um movimento brusco com o tronco e pode estar aparecer em pacientes que nunca tiveram dor nas costas.

Entretanto, o mais comum é acontecer em pacientes que já apresentavam queixas de dor lombar, o que chamamos de dor lombar crônica agudizada.

Na maioria das vezes, essa limitação na movimentação lombar é decorrente de uma dor na musculatura ao redor da coluna, podendo originar uma distensão ou contratura muscular e, consequentemente, causando um sofrimento maior.

Caso o seu incômodo se assemelhe as condições citadas acima (ou seja, dores leves a medianas), o tratamento se baseia basicamente em:

  1. Repouso;
  2. Medicação;
  3. Fisioterapia analgésica.

SINAIS DE ALERTA

Caso você esteja sentindo dores agudas, fortes e é acompanhada de dor irradiada para as pernas, formigamento ou fraqueza nas pernas, cuidado! Podemos estar falando de um problema maior.

Na presença de qualquer sintoma desses, é preciso se dirigir com urgência ao especialista de coluna.

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O que é PRP (Plasma Rico em Plaquetas)?

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP), a grosso modo, consiste de uma fração do centrifugado sanguíneo (técnica usada principalmente em laboratórios para separar as moléculas do sangue), rica em substâncias que auxiliam na cicatrização. 

Ou seja: é uma pequena parte selecionada do sangue que tem, como função principal, auxiliar no processo de cicatrização. 

DIFERENCIAÇÃO

É importante entender que nem todo PRP é igual e que a composição pode variar dependendo da concentração de plaquetas e leucócitos, da ativação ou não ativação, tipo de ativadores, número e tipo de centrifugação, etc.

ESPECIFICIDADE

Pode-se dizer que tipos específicos de PRP podem ter grande benefício sintomático para lesões específicas. Dentre estas patologias, a artrose do joelho e as epicondilites (inflamações no cotovelo) são as mais bem estudadas, apesar de haver literatura substancial para outras patologias, também. 

Cabe mencionar que, apesar do uso do PRP estar disponível na maior parte da América do Sul (Argentina, Paraguai, Bolívia, entre outros), já irá completar mais de uma década nos EUA e Europa!

Pela quantidade significativa de estudos nível 1 de evidência atestando sua segurança, o uso dessa técnica ainda é considerado “experimental” pelo conselho federal de medicina aqui no Brasil!

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Bloqueio dos Nervos do Joelho: como funciona?

Uma das causas mais comuns da ida dos pacientes às clínicas ortopédicas é a dor no joelho.

Por inúmeras razões diferentes, uma grande quantidade de pessoas acabam tendo esse problema e, hoje, gostaríamos de apresentar um dos possíveis solucionadores desse empecilho: o bloqueio dos nervos do joelho.

Bloqueio dos nervos do joelho

Essa técnica (também conhecida como bloqueio ou  “neurólises” dos nervos  geniculares) resume-se a um tipo de infiltração só que invés vez de dentro da articulação (intra-articular) é fora da articulação (extra articular) – ou seja, sem invasão do envelope da articulação. Baeseia-se na anatomia neurológica do joelho!

Assim, em suma,, nós sabemos que a inervação que leva a dor do joelho até o cérebro é feita apenas por alguns ramos específicos.

Isso significa que existe a possibilidade de interceptar essas ramificações e interromper a recepção da dor.

Felizmente, conseguimos atingir a maioria destes pequenos ramos guiando-nos por ultrassom ou raio-x!

Opções de tratamento

Com a agulha justaposta ao nervo, teremos aí duas boas opções:

  1. Injetar anestésico no nervo, normalmente trazendo um forte efeito analgésico, porém um tanto transitório;
  2. Cauterizar o nervo (esquentá-lo) com agulhas específicas para essa tarefa – um procedimento que tende a atingir resultados mais duradouros. 

Cabe mencionar que, antes da execução, são realizados testes que nos certificam que aqueles nervos não se responsabilizam por movimento ou sensibilidade, apenas a dor.

Assim, garantimos que não ocorram lesões deste tipo durante esse procedimento junto com anestesia local e/ou sedação leve.

Os pesquisadores da STEM, Dr. Pedro Debieux e Dr. Leonardo Ferraro, publicaram seus resultados com a técnica em revistas médicas internacionais, obtendo alívio da dor em um número espantoso de pacientes!

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Artrose ou Artrite: qual eu tenho?

O professor Pasquale Cipro Neto sempre fala: “termos que são consagrados pelo uso não podem ser considerados incorretos”. Neste caso, podemos dizer que se aplica essa mesma regra!

ARTROSE

Os pacientes e a sociedade em geral estão acostumados a usar o termo “artrose” para aquela doença degenerativa da articulação – um desgaste nas articulações que vem com a idade, comum em pessoas com mais de 60 anos (especialmente em mulheres pós menopausa).

É, certamente, uma das maiores causas de incapacidade funcional no mundo, afetando centenas de milhões pelo globo.

ARTRITE

A artrite, por sua vez, é conhecida como a razão das inflamações articulares (quando a articulação fica inchada, vermelha, quente e extremamente dolorosa), secundária às doenças reumatológicas. 

Porém, mesmo com essa distinção clara do público geral, a verdade é que a “artrose” também pode ser chamada de osteoartrite! Inclusive, academicamente falando, este seria o termo mais apropriado. Sim, a artrose (ou, como aprendemos agora, osteoartrite) não é apenas um desgaste mecânico, mas também é uma doença inflamatória!

Os ortopedistas também se acostumaram a usar estes termos na prática de consultório para evitar que os pacientes se confundam, evitando criar um grande “trauma” ou mesmo um “estigma” no paciente. 

Negligenciar o tratamento inflamatório dessa patologia em detrimento da terapêutica mecânica pura, seria subtratar nossos pacientes.

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Lombalgia, Dorsalgia e Cervicalgia: o que esses termos significam?

Você vai com dores à consulta com seu médico e uma ou mais dessas três palavras aparecem no seu diagnóstico. 

Para nós médicos, acostumados aos termos científicos, é algo simples de entender. Porém, sabemos que, muitas vezes, o “mediquês” pode assustar os pacientes e não especialistas no assunto.

Com isso, estamos adicionando mais um artigo que visa descomplicar e explicar algumas expressões populares da ortopedia!

#TraduzindoAOrtopedia.

Lombalgia, Dorsalgia e Cervicalgia.

Voltando ao exemplo do primeiro parágrafo: digamos que, ao receber os exames, o seu médico lhe diz que você tem lombalgia! Este diagnóstico te assustaria? Parece ser algo preocupante, não?

Pois bem, ele apenas disse que você tem DOR NA LOMBAR!

Todas as palavras terminadas em ALGIA têm relação à DOR. Nos termos acima, o prefixo indica apenas a localização dessa dor.

DIVISÃO

A coluna vertebral é dividida em 3 grandes segmentos: coluna cervical (da cabeça até a altura dos ombros), coluna Torácica ou Dorsal (segmento intermediário) e coluna lombar (parte mais baixa da coluna, até a altura das nádegas).

A partir daí, é possível com só uma palavra indicar que o paciente sente dor e onde – e é daí que vem a origem de cada um desses termos

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Cirurgia do pé: como funciona o tratamento menos agressivo ao corpo?

Você já passou por uma cirurgia? Se sim, como se lembra da sua experiência?

A resposta dessa pergunta pode ser um tormento para muita gente. Procedimentos cirúrgicos podem ser muito desgastantes para os pacientes, tanto durante a cirurgia quanto no pós-operatório. 

Porém, nem todos os casos precisam ser assim! Apesar de existirem muitos casos sem escapatória deste processo incômodo, a tecnologia de hoje nos permite trilhar outros caminhos. 

Hoje, comentaremos sobre o assunto focando principalmente em cirurgias do pé!

COMO SÃO AS CIRURGIAS

A evolução da cirurgia trouxe avanços consideráveis para a área ortopédica, como as técnicas minimamente invasivas. 

Bastante utilizadas em procedimentos nos pés e tornozelo na Europa e EUA, essas técnicas começaram a ser utilizadas no Brasil há cerca de dez anos. Os resultados observados têm sido muito satisfatórios na correção de deformidades nos dedos (como dedos em garra), dores na parte da frente do pé (metatarsalgias) de causa óssea, joanete do quinto dedo, entre outras.

Entre suas vantagens quando comparadas às cirurgias do pé convencionais, estas permitem abordagem percutânea – através de incisões de 2mm, de estruturas ósseas ou tendíneas, oferecendo menor agressão aos tecidos, menos risco de infecções, menos dor e tempo de recuperação pós-operatória mais curto.

TIPOS DE CIRURGIA

Isso não significa que as cirurgias convencionais foram descartadas!

Ao contrário, dependendo da deformidade, estas ainda são as mais indicadas. Por isso é muito importante consultar um especialista com conhecimento nas duas áreas!

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Coluna operada: é possível ter uma vida normal?

Passar por uma cirurgia de coluna sempre será um processo preocupante. Por mais que tenhamos protocolos de segurança do paciente bem definidos e estabelecidos para a execução de procedimentos cirúrgicos, é normal que o paciente tenha dúvidas e pergunte sobre a operação e, ainda mais, sobre o pós-operatório.

“Vou conseguir praticar esportes normalmente? O que vou ter que deixar de fazer? É possível retomar uma rotina normal?”

Temos casos suficientes para afirmar que passar por uma cirurgia de coluna e continuar com uma vida absolutamente normal é possível!

Atletas de alto rendimento, como Serginho (ex-líbero da seleção brasileira de vôlei, Bi campeão olímpico), Diego Hypolito (ginasta medalhista olímpico brasileiro) e Janaína Queiroz (ex-zagueira da seleção brasileira) são a prova disso. Os três passaram por grandes cirurgias na coluna (artrodeses) e mantiveram a prática em alto nível de esportes profissionais.

SERGINHO

Ícone do vôlei brasileiro, Serginho retirou duas hérnias e realizou artrodese (fixação) da coluna. Após a cirurgia, foi medalhista de prata e de ouro pela seleção!

DIEGO HYPÓLITO

Mesmo depois de passar pela artrodese (assim como Serginho), Diego retornou ao esporte de alta performance e impacto e competiu profissionalmente.

JANAÍNA QUEIROZ

A zagueira da seleção brasileira realizou uma cirurgia para corrigir uma fratura toracolombar (rupturas nas vértebras nas regiões torácica e lombar da coluna vertebral). Nove anos após a cirurgia, a atleta segue atuando profissionalmente nos gramados Brasil afora!

“Mas a cirurgia de coluna não tem riscos?”

Sim, claro, como qualquer cirurgia!

Entretanto, quando bem indicada, os benefícios superam facilmente os riscos e permitem que o paciente recupere mobilidade e qualidade de vida. Há casos em que o paciente começa a praticar exercício físico ou se torna mais ativo após a cirurgia, já que não sente mais dores constantes e limitantes.