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O que o seu médico adoraria que você soubesse?

Chegou o dia de você ter a consulta com o seu médico! É fato que, por muitas vezes, essa experiência pode ser estressante e desconfortável – variando muito pelos inúmeros motivos diferentes que você pode estar indo ao consultório. Sabendo disso, por que não fazer esse momento ser o mais eficiente possível?

Hoje, trouxemos alguns pontos que podem facilitar tanto a sua vida quanto a do profissional de saúde que lhe atende!

DOR

A queixa mais frequente no consultório, sem dúvida alguma, é a dor. Ao ser questionado sobre as características da dor pelo médico, muitos pacientes se confundem ou não conseguem definir bem – geralmente porque nunca pararam para pensar a respeito.

Confira alguns pontos importantes que você deveria refletir quando tratando desse problema:

1. Localização;

2. Há quanto tempo tem;

3. Intensidade;

4. Tipo de dor (choque, pontada, queimação, contínua);

5. Se irradia (vai para outros locais do corpo);

6. O que faz melhorar/piorar;

HISTÓRICO PESSOAL

Na consulta, outro ponto relevante e que costuma gerar dúvidas é sobre os antecedentes pessoais e familiares do paciente. Vale à pena, antes de chegar ao encontro com o médico, se informar sobre familiares que possam ter passado por algo parecido ou por cirurgias na coluna. Aqui, algumas perguntas que ajudam muito no diagnóstico:

1. Já apresentou sintomas anteriormente?

2. Como tratou?

3. Teve cirurgias anteriores?

4. Tem familiares com o mesmo problema?

5. A sua família tem histórico de câncer?

ANOTAÇÃO DE DÚVIDAS

A última dica é levar seus questionamentos anotados! Por vezes, o paciente tem diversas dúvidas sobre seu quadro mas, no momento da conversa, acaba se esquecendo. Surgiu uma dúvida nos dias que antecedem a consulta? Anote no celular ou em um bloquinho e leve com você.

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Cirurgia à frente? Saiba como se preparar!

Se você está prestes a realizar um procedimento cirúrgico e gostaria de saber o que fazer para ter a experiência com menos riscos e complicações, este artigo é para você!

É claro que a capacidade do seu médico é o maior diferencial para que tudo dê certo; porém, isto não quer dizer que não haja nada que você possa fazer! Abaixo, reunimos alguns atos que recomendamos que todos os pacientes no pré-operatório deveriam fazer.

PARE DE FUMAR

Todos sabemos, de um jeito ou de outro, que o tabagismo é muito prejudicial à saúde. Porém, antes de uma cirurgia, os problemas só aumentam! O cigarro diminui a oferta de oxigênio nos tecidos, dificultando a cicatrização e aumentando as chances de infecção. 

Sempre reforçamos que o ideal é abandonar o hábito; contudo, quando não é possível, a maioria dos médicos pede um período de, no mínimo, 30 dias sem cigarro. É um esforço que pode fazer toda a diferença!

DEGERMAÇÃO DA PELE

Infecções após a cirurgia são casos comuns em diversas áreas da medicina, visto que tendemos a criar uma exposição incomum do nosso corpo com esses procedimentos. Porém, para surpresa de muitos, algumas delas acontecem por contaminação da própria pele! 

A boa notícia é que conseguimos evitar grande parte destas complicações com algumas técnicas básicas de cuidados da pele. Com a limpeza orientada pelo médico nos 3 dias anteriores à cirurgia, os riscos caem drasticamente.

ORGANIZAÇÃO

Depois de uma cirurgia, a rotina do paciente tende a mudar por alguns dias. Temos que manter a nossa atenção e manter o planejamento feito em conjunto com o médico. 

Na primeira semana depois da cirurgia, o paciente que tem ajuda nas atividades domésticas, troca de curativo, troca de roupa, etc., tem uma recuperação mais tranquila. Essa organização deve ser feita neste período pré-operatório.

Ou seja: se você conseguir se preparar para manter todas as recomendações médicas de pós-cirurgia, as chances de ocasionais complicações ficam muito mais baixas!

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Dor nas costas: quando devo ir ao Pronto Socorro?

Você está sentindo uma dor nas costas que está limitando suas atividades e, então, decide procurar um médico. Você sabe se deve marcar uma consulta ou ir ao Pronto Socorro? 

Apesar de parecer que a diferença é apenas o fato de ter marcado um horário prévio e a estrutura disponível, o tipo de atendimento que o médico pode prestar em cada um é muito diferente.

Em um Pronto Atendimento, por exemplo, o médico não consegue investigar casos crônicos e com histórias mais longas. Ou seja: caso você tenha dor há semanas ou meses, o profissional da saúde poderá te ajudar apenas com medicamentos para amenizar o desconforto. O tratamento e acompanhamento, no entanto, deverá ser feito em consultório.

Já no caso de uma dor muito forte imediatamente após uma queda ou batida, pode ser o caso de procurar o Pronto Socorro e garantir que não é nada mais grave.

Separamos alguns pontos gerais de quando normalmente recomendamos a consulta e quando recomendamos o P.S.!

CONSULTÓRIO É INDICADO PARA:

1. Casos crônicos (dores com semanas ou meses de história);

2. Tratamentos mais complexos (indicação de fisioterapia ou cirurgia);

3. Acompanhamento de recuperação do paciente;

4. Trauma com história arrastada (dor se mantém dias após o evento);

5. Dores agudas que não melhoram com medicação.

CONSULTÓRIO NÃO É INDICADO PARA:

– Casos secundários a trauma com dor imediatamente após o evento (a não ser que o consultório/clínica possa realizar exames de Raio-X).

PRONTO SOCORRO É INDICADO PARA:

1. Amenizar a dor na hora e solucionar casos urgentes (que podem se tornar mais graves e/ou irreversíveis se não tratados na hora);

2. Casos secundários a trauma (entorse, acidentes e quedas recentes);

3. Dores agudas que não melhoram com medicação.

PRONTO SOCORRO NÃO É INDICADO PARA:

1. Investigação de casos crônicos (dores que te acompanham há semanas ou meses);

2. Indicação de tratamentos longos para dores;

3. Análise de exames antigos;

4. Cirurgias não-urgentes.

Vale lembrar: caso haja manutenção da dor, irradiação da dor para membros (braço ou perna) ou formigamento associado nos membros, você deve passar com um ortopedista, preferencialmente um especialista em coluna.

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Como tratar de hérnia de disco sem cirurgia?

Hérnia de disco é uma das condições mais recorrentes na sociedade brasileira. Resumidamente, ela acontece quando o disco intervertebral (que é a proteção da coluna com seu tecido cartilaginoso) se desloca – abruptamente ou não.

Na esmagadora maioria dos casos, os pacientes conseguem ser tratados sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica, seja por métodos tradicionais ortopédicos ou pelas novas técnicas biológicas de ortopedia.

Por outro lado, ainda existem casos em que recomendamos a cirurgia. Quando percebemos dores fortes na região afetada, ciáticas nas pernas ou braços, dificuldade na locomoção e/ou até mesmo perda do controle urinário, podemos possivelmente ir de encontro a cirurgia.

É sempre importante frisar que esse diagnóstico só virá depois do médico consultar corretamente o paciente com esses problemas.

Sintomas de hérnia de disco

  • Alteração no funcionamento do intestino ou bexiga;
  • Dificuldade para realizar movimentos com o pescoço;
  • Fraqueza em um dos braços;
  • Incontinência urinária.
  • Sensação de dormência no ombro, braço, cotovelo, mão ou dedos;
  • Dor ou dificuldade para respirar;
  • Fraqueza nas pernas;

Por que hérnia de disco causa dor

Quando um disco vertebral está desgastado (pelo tempo e/ou intensidade de uso), a possibilidade que ele saia do lugar aumenta.

Com o deslocamento desse disco, a sua movimentação pode causar uma compressão do nervo, pressionando-o constantemente durante os dias e provocando muitas dores (tanto na região da lesão quanto em locais conectados pelo nervo, como pernas e braços).

Pessoas com predisposição genética, tabagismo, excesso de peso e atividades laborais com esforços repetitivos são as principais afetadas pela hérnia.

Exames para hérnia de disco

A ressonância magnética é a principal aliada na confirmação da condição. Diferentemente do raio-x, conseguimos ter uma imagem clara e precisa utilizando a ressonância, confirmando ou não a existência do disco herniado.

Modalidades de tratamento conservador de hérnia de disco

Fora da cirurgia, temos alguns possíveis tratamentos menos invasivos para corrigir o problema.

É importante reiterar que o tratamento escolhido dependerá do caso específico tratado e a confirmação do procedimento só poderá vir após diagnóstico de um profissional capacitado no assunto. 

  • Repouso: como uma recorrente causa da hérnia de disco é o contínuo esforço em atividades que exigem muito da região, o descanso pode ser um imediato agente positivo em vários casos do problema. Ao reduzir as atividades de esforço, as dores irradiadas tendem a diminuir e o corpo costuma apresentar um quadro de melhora com esse descanso.
  • Fisioterapia: visando diminuir o nível de exigência colocada na coluna, a fisioterapia pode ser uma ótima forma de trazer maior qualidade de vida no dia a dia dos pacientes. Os exercícios de alongamento e de fortalecimento muscular podem auxiliar e diminuir o estresse colocado nos discos vertebrais.

Infiltrações na coluna ou bloqueios anestésicos: procedimentos frequentemente utilizados pelos especialistas em coluna. Possui eficácia e resultado consistentes no tratamento de dor na coluna e no nervo ciático.

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Cirurgia na Stem: o que acontece entre a ida e a volta do centro cirúrgico?

É muito comum e compreensível que os familiares (ou o próprio paciente) fiquem ansiosos para terem notícias durante a cirurgia, principalmente porque o tempo que o paciente fica no Centro Cirúrgico é muito maior do que a estimativa da própria cirurgia. 

Não é raro que o acompanhante suspeite que algo deu errado por conta desse tempo alongado, aumentando a aflição de quem espera. Entretanto, em geral, não há motivos para tamanha preocupação! Preparar bem o familiar torna essa espera mais tranquila.

Por isso, nos propomos com este artigo responder a seguinte pergunta: o que acontece neste período entre a saída e a volta do paciente para o quarto?

  1. Saída da sala de espera e ingresso no caminho até o Centro Cirúrgico em maca ou cadeira de rodas;
  2. Finalização da arrumação da sala, procedimentos padrão como conferência de dados e materiais, além da apresentação da equipe ao paciente;
  3. Anestesia: aplicação das medicações e espera até que façam efeito;
  4. Monitorização neurológica, em alguns casos;
  5. Cirurgia: acesso ao local que deve ser operado, procedimento e fechamento de todos os tecidos;
  6. Recuperação pós-anestésica; esta etapa varia muito de acordo com cada paciente.

Ou seja, na prática, quando a cirurgia está agendada para às 14h, o cirurgião começa o procedimento às 15h. Caso seja uma cirurgia de 2 horas, é possível que este mesmo paciente só retorne ao quarto às 20h.

Na Stem, gostamos de entrar em contato com a família assim que a cirurgia acaba para informar como está o paciente e que, a partir desse momento, é preciso aguardá-lo acordar da anestesia. Isso os deixa mais calmos para receber o paciente recém-operado.

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Condropatia Patelar: exercícios para ajudar com lesões de cartilagem da patela!

Condropatia patelar é uma das condições dos membros inferiores mais comuns observadas na prática ortopédica, particularmente prevalente em pessoas mais jovens e que são fisicamente ativas.

As mulheres parecem apresentar maior risco para o desenvolvimento de condropatia patelar do que os homens.

O problema dessa lesão é realçado pelo fato de que 70% a 90% dos indivíduos com essa condição têm dor recorrente (que incomoda o paciente por um tempo longo e contínuo) ou crônica (que não melhora mesmo após o tratamento).

Isto acontece devido a articulação femoropatelar receber as maiores cargas em atividades físicas! Um bom exemplo é quando estamos correndo – onde essa articulação pode suportar até 8x o peso corporal.

Os sinais e sintomas mais comuns são: limitação das atividades de vida diária como subir e descer escadas, agachar, permanecer sentado por períodos prolongados, e alterações da marcha.

É importante salientar que, na presença de dor, haverá diminuição da atividade, tempo e resistência muscular, causando alterações nos padrões de movimento.

Pontos-chaves de um programa de reabilitação de condropatia patelar são:

  • Fortalecimento de quadríceps e quadril;
  • Recuperação da estabilidade proximal;
  • Restabelecimento ativação muscular;
  • Treinamento sensório-motor;
  • Evitar a dor durante exercícios.

Há evidência na literatura de que tratar a fraqueza de quadril pode diminuir a dor causada por essa lesão, porém o fortalecimento do quadril deve ser encarado como parte de um programa de reabilitação e não como sendo o principal tratamento.

Melhora da função e atividade muscular inclui:

  • Englobar o fortalecimento de todos os grupos musculares de membros inferiores;
  • Ênfase no fortalecimento de quadríceps e musculatura de quadril (glúteo médio e máximo);
  • Eletroestimulação do músculo vasto medial oblíquo;
  • Associação de exercícios em CCF e CCA;
  • Sobrecarga progressiva;
  • Manter o tratamento de 6 a 12 meses.

Melhora da capacidade de absorção de choque:

  • Movimentos em CCF com cargas e impactos leves (ex: hopping, skipping, jump squats);
  • O aumento na amplitude de movimento de dorsiflexão de tornozelo aumenta o tempo de absorção da energia

CORE Training – melhora o controle lombo pélvico:

  • Co-contração muscular de pelve, abdômen e lombar (ex: prancha, abdominal isométrico)
  • A falta de controle lombo pélvico tem grande potencial em alterar a distribuição de carga nos membros inferiores.

Sempre lembramos que é essencial ter um acompanhamento profissional antes de realizar essas atividades!

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Como funciona uma consulta integrativa – Dra. Fernanda Catena

Texto de Dra. Fernanda Catena – Ortopedista especializada em pé, tornozelo e medicina integrativa:

“Visando seu bem estar e envelhecimento saudável em minha consulta, integro conhecimentos de: biomecânica, fisiologia osteometabólica e hormonal, nutrição, suplementação e atividade física.

(Todos essas referências estão associadas à tecnologia de exames de imagem e procedimentos na clínica).

Após o entendimento individualizado do paciente, faço esses questionamentos: 

  • Quem é você?
  • Como é sua alimentação?
  • Como está o seu nível de estresse?
  • Qual é o nível da sua qualidade de sono?

Nessa hora, uma visão integrativa, inteligente e individualizada multiplica as chances de sucesso em um tratamento.

Ou seja, por estarmos observando várias facetas diferentes da sua vida (além da complicação principal, a causa da consulta), temos a possibilidade de construir todo o histórico e possíveis motivos alternativos que estão prejudicando a sua saúde!

Já no exame físico, iremos investigar pontos e limitações pessoais, traçando a melhor rota para que possamos planejar e tratar de diversas maneiras a sua dor e trazer de volta a qualidade de vida.

Quer saber mais? Entre em contato com a Stem! será um prazer atendê-lo(a).”

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Tendinite de Aquiles: o que é e como tratar?

O tendão do calcâneo – ou tendão de Aquiles – é um dos tecidos mais importantes do corpo humano. Por sua constante utilização quando caminhamos, ele é um dos tendões mais fortes do corpo humano.

É o responsável pelo impulso durante a caminhada e corrida – principalmente em arranques – e também atua na absorção do impacto após saltos. 

O tendão de Aquiles está localizado no osso calcâneo e é formado pela musculatura posterior da perna (tríceps sural) e está inserido no osso calcâneo. 

Se não for tratada, a inflamação no tendão pode, com o tempo, evoluir para uma degeneração do tendão. Isso é chamado de tendinose do tendão calcâneo.

Nesta condição, as fibras de colágeno do tendão perdem sua estrutura organizada. O tendão fica propenso a desenvolver lesões microscópicas que não cicatrizam corretamente e, por vezes, estas podem levar à ruptura aguda do tendão.

CAUSAS

A tendinite do Tendão calcâneo normalmente não está relacionada a um trauma agudo, mas resulta de esforço repetitivo deste tendão ou de sua sobrecarga. 

OS SINTOMAS

Os sintomas associados com tendinite de Aquiles e tendinose incluem:

  • Dor, rigidez sensibilidade ou fragilidade no tendão  
  • Nódulos no tendão
  • Inchaço que piora com a atividade

EXAMES COMPLEMENTARES

O diagnóstico normalmente é feito após a análise de sua história e exame físico, porém alguns exames podem auxiliar no diagnóstico e determinar a melhor indicação de tratamento.

RADIOGRAFIAS

Exames de raios-x fornecem informações sobre o posicionamento dos ossos do pé. Também podem mostrar se a parte inferior do tendão de Aquiles encontra-se calcificada. Esta calcificação indica tendinite na inserção de Aquiles.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Embora a ressonância magnética não seja necessária para diagnosticar tendinite de Aquiles, ela é importante para planejar o tratamento. Pode demonstrar espessamentos, pontos de rotura, calcificações e degeneração.

ULTRASSONOGRAFIA

A ultrassonografia é um exame rápido, não-invasivo para avaliar a calcificação e / ou degeneração do tendão, assim como para algumas lesões.

TRATAMENTOS

Abordagens de tratamento para tendinite de Aquiles são selecionadas com base em quanto tempo a lesão está presente, o grau de dano ao tendão e as necessidades do paciente.

TRATAMENTO NÃO-CIRÚRGICO

Na maioria dos casos, as opções de tratamento não-cirúrgico irão proporcionar alívio da dor – embora possa demorar alguns meses para que os sintomas desapareçam completamente. Quanto maior for o tempo de história da dor, mais demorado pode ser o tratamento.

Esse tratamento envolve:

  • Diminuição do nível de atividade física;
  • Medidas anti-inflamatórias locais (como gelo);
  • Programa de alongamento e fortalecimento muscular da panturrilha;
  • Medicamentos (anti-inflamatórios, analgésicos);
  • Adequação dos calçados.

TRATAMENTO CIRÚRGICO

A cirurgia deve ser considerada para aliviar a tendinite de Aquiles somente se a dor não melhorar após 3 a 6 meses de tratamento não cirúrgico.

O tipo específico de cirurgia requerida depende da localização da tendinite e a quantidade de danos no tendão. Todas as opções serão discutidas com você durante a consulta!

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Quais são as articulações do corpo e como identificá-las?

As nossas articulações (ou junturas) são as responsáveis pela movimentação dos ossos junto ao esqueleto mantendo o corpo estável. Elas são classificadas em três tipos básicos: fibrosa, cartilaginosas e sinoviais.

FIBROSAS

Fibrosa, também chamada de sinartroses ou imóveis, é uma pequena separação com o tecido conjuntivo fibroso e não apresenta cavidade articular, é um espaço entre as superfícies articulares. Com essas junturas, a mobilidade é reduzida com uma certa elasticidade.

CARTILAGINOSAS

Cartilaginosas, também chamadas de anfiartroses ou levemente móveis, possuem uma separação cartilaginosa e não apresentam cavidade articular. Elas são encontradas nos ossos do quadril e entre as vértebras.

SINOVIAIS

Por fim, as sinoviais são chamadas de diartrose ou móveis. Nelas, existe uma cavidade articular sinovial que apresenta uma cápsula de líquido sinovial, como um lubrificante. Essas são as mais encontradas no nosso corpo e tem uma liberdade maior de movimento.

QUANDO DEVO PROCURAR UM MÉDICO PARA TRATAR A DOR EM MUITAS ARTICULAÇÕES?

Com o envelhecimento ou inflamação crônica nas articulações sinoviais, estas passam a ter uma produção inadequada de seu líquido e da matriz de colágeno, que levam a dor, inchaço e crepitação (estalos) locais. Isso pode ser acompanhado de dor e limitação.

Hoje, com a ortopedia biológica, é possível pausar e reverter esses quadros citados, apresentando melhoras importantes da qualidade da sua vida.

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Por que as lesões de cartilagem não cicatrizam?

O QUE É A CARTILAGEM?

A cartilagem é uma superfície extremamente lisa com a função de facilitar movimentos com baixo gasto de energia.

É uma estrutura sem nervos e sem vasos (avascular e aneural) para que façamos movimentos sem dor. Assim, pode ser descrita como capa protetora do osso – este, sim, ricamente inervado e vascularizado!

Por conta dessas características, torna-se extremamente doloroso machucá-la – todo mundo já levou um chute na canela ou bateu o dedinho no pé do sofá pra saber quanto dói o osso.

Dessa maneira, nas juntas entre dois ossos, este tecido é quem nos permite pisar, andar, agachar e realizar todas as atividades diárias ou esportivas sem dor.

O PROBLEMA

Ocorre que essas mesmas características anatômicas que permitem a cartilagem realizar suas funções impõem à cartilagem uma baixa capacidade de reparo. Grosseiramente, pode-se dizer que a cartilagem, uma vez lesada, não irá “cicatrizar”. 

Contudo, não se preocupe! Se isso ocorreu com você, temos hoje diversos recursos que permitem tornar essas lesões assintomáticas ou, em cenários mais extremos, até repará-las.

São estes os tratamentos que a Equipe STEM vem estudando há anos, publicando suas pesquisas sobre o assunto nas revistas ortopédicas de maior impacto do mundo!